sexta-feira, 13 de março de 2009


Saberemos quando a revolução se deu de fato, no dia em que ela triunfar sobre os povos trazendo em seu imaginário a certeza que sua verdade triunfou sobre todas as teorias de quem fala em nome de todas as formas de vida. A verdade dos povos é a única que cabe ao sorriso do velho, à certeza da dona de casa e do garoto. Esta revolução será a única merecedora do nome, pois enterrará o velho e fará com que o ódio seja do passado, ou melhor: ao passado.


Saberemos de seu triunfo, não pelas rádios tomados de assalto, ou pelos novos e imponentes líderes que haverão de afirmar os novos rumos da moral, pois a moral revolucionária será a da solidariedade, e condenará qualquer forma de opressão, por mais bela que pareça, ou por mais que se justifique ou camufle nos belos tons da liberdade de se seguir ou não.


Só será a plena revolução, quando não se houver notícia do triunfo final, mas sim quando se celebrar somente o dia do despertar para a luta constante daqueles que se afirmarão todo santo dia como donos do mundo, pelo direito conferido àqueles que dispõem da sabedoria de quem sabe conviver com os outros donos.


A revolução será plena e haverá de pulsar forte no peito de quem sabe que a verdade dos povos prevaleceu. Não a verdade morta de quem em vão tentou descobri-la e padeceu no egoísmo de seus olhos. A verdade viva dos povos que há de ser descoberta.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Teus olhos sorrateiros na mente
Uma pequena lembrança
Um mágico encanto furtivo
Um disso
Um daquilo
Aquilo que está uma vez ou outra no verso
Um toque a mais de nada
A pequena fuga da forma
Que se faz imagem
A forma que fugiu do tema
A leve pena que sai do tinteiro
E pinga o detalhe no poema
Um novo sorriso teu
E pronto!
Num segundo nós dois no papel.