quarta-feira, 7 de julho de 2010

O que é a pós modernidade?

Minha esposa me pediu o sabão em pó. Ao que respondi: só tem amaciante.
Ela respondeu: é este mesmo. Sabão em pó liquido.

Hã?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil X Holanda

O Brasil optou pela eficiência. Apesar de triste, poderia ser uma escolha coerente, como almeja ser o técnico Dunga.
Em termos de escolha, o oposto da eficiência seria o inusitado. Optar pelo inusitado seria optar por um desconhecido Ganso, ou optar como optou uma inusitada Argentina com seu Maradona e seus surpreendentes seis atacantes. Inusitado seria uma seleção com cara de família que assistiria vídeos com clipes da torcida Brasileira (família Scolari). Uma seleção inusitada usaria o segredo dos treinos secretos para abrir ao mundo uma caixa de surpresas que desnorteasse a defesa adversária.
Dunga optou pela eficiência. Mas, quando, o inusitado falha a idéia não morre. Ficam as jogadas e as reações. “O inusitado” é a escolha que faz as coisas mudarem. Planta idéias e refaz conceitos. Ao eficiente só cabe a experiência. A eficiência depende do passado e só a ele se reporta quando precisa saber o que fazer. E se falha o eficiente... Bom. Se o eficiente falha vira passado. Vira a experiência negativa para os eficientes do futuro estudarem.
A quem escolhe a eficiência, só um resultado cabe: a vitória. Só a vitória dá a quem escolheu este caminho o futuro, a memória. Quem escolheu o caminho do futebol inusitado, anti-eficiente (e eficiente no resultado final) faz sempre mais para o futebol, como faz para tudo.
A derrota dói para os dois. Mas os eficientes sentem mais. Sentem mais, por não conseguirem dar sentido real à sua proposta. Vejamos o Brasil:
Havia uma defesa eficiente... Falhou;
Criou um ambiente de total concentração sem sexo ou vinho. Um foco máximo que... Falhou quando mais precisaram estar concentrados.
O melhor jogador prendeu demais a bola e... Falhou.
A eficiência do programável meio de campo não soube o que fazer quando se viu desfalcado de duas peças.
A coerência traiu Dunga, um eficiente cabeça de área e um eficiente técnico (talvez este tenha sido seu pecado).
Para nossa sorte (aqueles para quem a copa não é pano de fundo para a seleção brasileira) existe a Argentina, o ressuscitado Uruguai e a eterna e Amsterdã...