sábado, 6 de dezembro de 2008


Como pode o tempo que corrói os prédios,
neles próprios construindo novos sentidos
Que deles vivendo,
são algozes cruéis quando desfazem o seu propósito,
Mas deuses lindos quando sorrateiramente
reincorporam vida àquilo
que por já ter sido um plano um dia,
Nasceu morto por ter sido o fim.
O fim daquilo que uma construção tem de mais belo:
Sua transformação.
Deixai homem
Que o caráter de teu coração seja então corroído,
Permita que o tempo destrua tuas vestes
e a cada dia sejas o novo tu.
Tornai-vos novo a cada dia,
até que o tempo enjoe de ti
e te presenteie a derradeira perenidade.

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