quarta-feira, 14 de setembro de 2011

muda alma muda

O silêncio tímido muda a alma
A alma muda,
 mudada se nua
por isso, se veste
e disfarçando muda a nudez que o silêncio esconde
mas,
quando descoberta em desejo
prenha de vontade
grita, geme e fala alto
posto que
Na verdadeira nudez
 toda mudez desaparece

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Despedida onde não se pensa



Não creia na razão que dispensas ao falar
Dispense as memórias que não fazem rir
O amor não reconhece argumentos
Não cabe em “saber o que fomos”

Quando não somos algo a ser
Ver além, e pensar no futuro
É perder o sentido latente do rompante

Se viramos planos feitos de passados
Virarei a página e me farei agora, agora!