segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Plantão de notícias

Neste domingo os moradores da Boca do Rio saíram de sua rotina. O casal identificado simplesmente como João e Rosa foi assassinado ao sair da roda gigante onde divertiam em, ao que parecia ser, um simples domingo de sol no parque.
Testemunhas afirmam que tudo ocorrera muito rápido e que a vítima mal teve tempo de se livrar do sorvete para esboçar qualquer tipo de reação frente ao ataque.
João, a outra vítima, foi reconhecido imediatamente por um colega de trabalho da construção civil; e de acordo com o próprio não era de freqüentar o parque, e que apesar de ser um exímio lutador de capoeira, também não teve tempo para reagir.
Ainda segundo o pedreiro, A vítima era “chegada” a uma confusão. O que o fez acreditar, inclusive, que o amigo estava sofrendo alguma espécie de vingança ou retaliação.
- “O homem era brabo demais e o que mais tinha era gente a fim de dar fim nele”.
Mas a grande surpresa do caso diz respeito ao autor do crime, que a polícia diz se tratar de um feirante, assíduo freqüentador do parque conhecido como José, que os funcionários do parque afirmam ser de temperamento alegre e brincalhão.
De acordo com o policial que primeiro chegou ao local do crime para atender ao chamado e ouvir a população, José parecia, de acordo com testemunhas, estar transtornado não agindo como um assassino com um plano em mente. Seus gestos pareciam exagerados e olhava de um lado pra o outro como se algo “rodasse em sua frente”.
A polícia não descarta a hipótese de crime passional, e faz um alerta: os moradores desta região cultivam o hábito de andar armados com facas. O que pode parecer um simples adereço para pessoas ditas pacatas, pode ser fatal em uma situação de descontrole.

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