Os azulejos nas casas coloniais são como os poemas
A fria palavra talhada e ornada
Tal qual a palavra que não sabe a que nasce
Mas nasce e renasce na mão do poeta
Os azulejos das casas coloniais
Contam e emprenham de vida a vida que emolduram
Correm-se os olhos nas cores e nos desenhos
Nas janelas,
as flores, as belas
As velhas a fofocar
São temas da poesia
Que objetos se tornam
Ornadas pela pedra, pela tinta e pela mão do artista a revelá-las.
Afora isso, nenhuma imagem, depois, faz sentido
Um comentário:
muito bom, cara... poesia é exercício para a alma!
Postar um comentário