sábado, 23 de julho de 2011

Amor em três atos-palavra



I

Pela alma que cravejas no papel


Pelo sorriso que vejo em análogas formas


Tua arte indica a mim teu corpo e teu espírito


Ao teu corpo, corro com a destreza de tua palavra


Ao espírito viajo nas entrelinhas que me ofertas


Vivo cada sílaba, estribilho


Ou o que o valha


Sou amante do teu eu


Bebo cada inspiração que jorra em teus versos


Beijo seu rosto, página por página


Acaricio teu corpo a cada poema lido


Apago a luz


Celebro-te


Amo-te


ll





Querido leitor,


O quanto podes me ver em versos,


Sou a resposta de teus olhos


A sedução que escolheste a padecer


O fruto da vontade tua de amar


O sofrimento imposto e colhido por ti


Se escrevo versos que em meu nome me anunciam


Existo logo em teu peito no desejo que esmeras


Se em versos há de me amar,


Vê meus versos e sê tua paixão


Ama-me


Amando a ti.





Ill





verdade


Que escapa das mãos e faz versos


A verdade descoberta (possível)


O desejo humano


                           Sobrepondo o humano que deseja.

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