Quando naveguei entre pessoas e cidades
Vi concretos dinâmicos como água
Vi prédios e monumentos
Tudo era mutante (mutável)
Vitrais de igrejas
Belos e nefastos
Em cemitérios
Túmulos ornamentados:
Fins e histórias
Ao opulente prédio
Poder de uns
Indiferença de outros
Trabalho
Lazer
Para quem dorme, Marquise
Abrigo como ponte ou laje
Ruas
Ruas
Para quê tantas ruas?
Ruas de ir, de vir
De morte
De chegar
Ou de somente andar
Quando naveguei entre pessoas e cidades
Tudo tinha várias formas
E a contemplar,
O homem de concreto
Duro
Estático
Perene
Um comentário:
Muito bonito, e triste. Li várias vezes e fiquei a pensar...
Postar um comentário